"Vamos sair na rua gritando
o fim está quase chegando
e só nos resta morrer abraçados.
Mesmo que faltem cem anos
pra uma última guerra
varrer do planeta terra
todo os pobres humanos
que não conhecem o amor..." (Darvin - Aurora)
o fim está quase chegando
e só nos resta morrer abraçados.
Mesmo que faltem cem anos
pra uma última guerra
varrer do planeta terra
todo os pobres humanos
que não conhecem o amor..." (Darvin - Aurora)
Eu realmente não vejo motivos para especificar como minha vida amorosa anda, ainda mais quando somente eu leio este diário (mentira). Antes de começar a falar (escrever, minha cara), quero ressaltar que eu odeio romance. Sim, odeio de odiar (ahhh, não pode ser verdade). Não gosto de ver os romances clássicos e nem antigos, odeio rosas, e também me irrita só de pensar numa serenata na minha janela. Acho que eu sou uma garota que não é garota (espero que não). Mas enfim, era dois de julho...
Dois de julho. Outono. Ah, cara, é uma bosta sair nesses climas só pra entregar um livro na biblioteca. Um frio terrível naquela manhã, tudo porque a doente da minha irmã “ainn, precisa entregar hoje de manhã senão leva multa”. Guria chata. Então, eu andei toda aquela bosta de avenida pra chegar aos confins do puteiro do inferno e encontrar a biblioteca (awn, que lindo, ele marcou um encontro com a biblioteca. Casamento é quando?). Eu cheguei ao balcão eu congelei.
Congelou mesmo. Até eu que sou distraída reparei. Ah, não foi por algo bom não, ele passou mal porque pegou uma mini-hipotermia (aquele treco de ficar congelado). Galerinha do atendimento colocou umas roupas quentes nele (sim, aparentemente ele não sabe a estação e também não sabe que pijama não é roupa para sair [tenho meus motivos]). Mas ele era bonito. Sim, eu sou fria, não burra. Ele tinha uns cabelos pretos bagunçados, meio por causa do vento, meio visto que ele desarrumava, e só mostrava apenas o olho esquerdo, que era preto. O outro olho estava tampado com um tapa-olho, acho que é aquelas pira de cosplay.
Depois de eu ter recebido roupas quentes e ter tomado um café quente que me deram, melhorei. Eu estava com aquela roupa porque tinha acabado de acordar e eu estava de pijama, sim aqueles calções ridículos e camiseta solta. A bermuda era listrada azul e branca, e a camiseta era verde com uma estampa tosca de marinheiro. Digamos que eu demore pra acordar e seja um idiota (você e a torcida do Corinthians acha isso). Mas depois daquilo, reparei na moça que estava sentada numa mesa, lendo um livro, tentando não rir e apontar pra minha cara (claro, eu tenho culpa se um doente sai da porta de pijama entregando livros). Então, eu reparei. Ela tinha miopia, usava uns óculos esquisitos e seu cabelo parecia que uma vaca fez o corte (não estava tão ruim assim [pra você]).
Merda, ele reparou. Ele me encarava como se fosse algum psicopata, e mesmo tendo entregado o livro, ele continuou sentado me observando. Eu tentei focalizar o livro, nem lembro agora, acho que era algo sobre terror. Dá pra notar que eu perdi totalmente a concentração. Eu estava ficando com vergonha, eu não queria realmente estar sendo observada por um estranho (no sentido de ser um desconhecido, e por ser estranho também).
“Eu vou lá”, dizia mentalmente. Mas tudo o que eu fazia era olhar e tomar um gole do café. Como puxar assunto com alguém estando de pijama? Acredito que nem mesmo James Bond seduziria alguém de pijama. Mas eu dei um passo, e segui. Ela não estava bonita, e nem mesmo ajeitada. Ela era um tipo de garota que normalmente eu não conversaria.
“- Ahn, eu posso estar de pijama, mas eu sou um cara bacana. E também, sei fazer rimas, com oxítonas e com a palavra visitas. Mas esquece. Tudo bom?”. Eu não acredito que eu achei engraçada essa montanha de merda. Eu ri. “- Tudo bem, mas por que está falando comigo? E quem é você?”. Ele ficou em silêncio por alguns minutos e me solta: “Eu posso ser quem você quiser. E eu te achei linda, e por isso estou falando contigo”.
Que merda eu estava falando, brigava comigo mesmo mentalmente. Tá brega, tá ridículo, tá estranho. Consigo ouvir cochichos das mesas ao lado, das pessoas rindo do meu jeito de falar com ela. Fico imaginando o que ela pensa de mim, provavelmente algo do tipo, “que cara é esse meu Deus, ele é louco?” (eu realmente pensei isso). Ela ficou vermelha. Vermelha. Meu Deus. Não é possível que algo como uma cantada tão ruim dessa funcionou.
Sim, eu fiquei envergonhada. Pela última frase, especialmente. De repente, aquele cara estranho de tapa olho e de pijama me cativou, sabe quando você está com muita fome, e de repente o cheiro te guia? É mais ou menos isso que me fez sentir (caralho, eu sou uma comida agora). E de repente, sem obter qualquer tipo de controle, eu já era dele. Sim, eu já era dele, era a primeira conversa, primeiro olhar, e ele já podia dizer que eu era apenas dele. Digamos que ele tenha me ganhado (nossa, gente, eu preciso de troféus).
E a gente, subitamente começou a conversar. Ela me falou seu nome, o que fazia, onde morava, do que gostava e do que não gostava (nota: não quis fazer isso, mas perdi o controle). Eu ri, e de repente, eu era dela. É algo esquisito de dizer, é algo indescritível. Sabe aquela sensação de quando você chega ao seu quarto, olha pra sua cama, dizendo que é aqui que quer ficar? Eu queria ficar pra sempre ali.
Ficamos quase duas horas conversando, até que ele disse que precisava ir embora. Eu era fria, mas eu sentia aquele negócio infantil de “por que precisa ir? Fica.” Mas eu não disse nada. Ele me pediu meu telefone. Minha nossa gente, tudo isso no primeiro dia e na primeira vez que o vi na vida. E pasme, eu dei meu telefone. Sem pestanejar. Sem reclamar. Sem sequer um “por que tu queres meu telefone?”.
Ela me deu o telefone. Ela. Me. Deu. O. Telefone. ELA ME DEU O TELEFONE, CARALHO. Eu me segurei pra sair calmamente como se fosse a coisa mais natural do mundo. Segui calmamente até a saída, esperei ir umas quadras a frente e comecei a pular e correr que nem como se tivesse ganhado na loteria. Doença mental é foda mesmo. Sorri pra gente mal-humorada, abracei crianças desconhecidas, e dancei ao passar a faixa de pedestre. Era um sentimento tão vivo e tão esquisito.
Ele acha que eu não vi fazendo essas doideiras. Ele acha que eu não reparei a felicidade no único olho dele, como se eu tivesse salvado a sua vida. Ele tinha algo. E assim, de repente, foi. Quando eu reparei, eu já estava namorando fazia cinco anos com esse imbecil. E quando eu reparei de novo, mesmo passando cinco anos, parecia que era os primeiros meses. Claro, brigas é natural. Por idiotice também. Mas, nada que uma boa bebedeira e uma boa noite de sexo não resolvam.
Eu a achei esquisita naquele dia. Mas, depois que saímos na segunda vez, ela estava linda. Ela tinha uns olhos claros, bem verdes, e usava aqueles mesmo óculos que parece que agora encaixava perfeitamente no rosto dela, e aquele sorriso, meu bom e querido Deus se isso for teu sinal eu acho que eu acredito em você. Ela me contou que odiava romances (eu sempre adorei), odiava música lenta (eram as que tocavam no meu rádio), odiava filmes românticos e de terror (eu gostava de ouvir o povo gritar de medo no cinema e assistia filmes de romances pra agradar minha irmã), e não suportava a ideia de comer pizza (meu Deus, que mundo é esse onde não se gosta de pizza?). Mas, mesmo com todos esses opostos, eu a quis.
Ele era algo completamente diferente de mim, era estranho e tosco. Mas mesmo assim, mesmo com todos essas manias dele, eu o quis. Eu o quis quando terminou o encontro, ele podia fazer uma cirurgia em minha alma como quisesse. Ele me deu um beijo, e sutilmente, eu retribuo. Droga. Eu tinha regras de primeiros encontros que eu seguia à risca, mas ele me fez esquecer todos eles. Beijos, beijos e mais beijos. Beijos no carro dele. Beijos no portão de casa. Beijos em casa. Beijos no sofá de casa. Corpos nus no sofá. Sexo. Amor. Fazia tempo que as palavras “beijo”, “amor” e “sexo” não apareciam na minha vida.
Cara, eu era virgem. Eu tinha quase vinte e três anos e era virgem. Sim, like a virjão lvl paladino 99. Eu zerei quase todos os RPGs (pesquisa se não souber, eu também não sabia), e sabia de cor a sequência de filmes do Star Wars e Lord of the Rings. E ela, seus olhos, me guiavam em todos os movimentos que eu fazia. Eu era um bosta mesmo comparado com o que ela era. Ela dizia que “não dou a mínima por quem você era, eu ligo pra quem você é agora. Meu”. Meu coração pareceu que ia entrar em combustão espontânea. E sim, eu era dela. Consenti.
Ele era virgem. E eu a experiente. Me senti meio mal por ser alguém que “transou mais que ele”. Mas, ele sorriu pra mim e disse “você é perfeita”. Meu Deus, que homem (obrigado, obrigado, *barulho de aplausos*). E assim, estamos completando cinco anos. É algo que se deve comemorar não?
Cinco anos. Cinco anos aturando aquele bicho que amo. Cinco longos anos aguentando a TPM, aguentando o ciúme, aguentando até mesmo as manias toscas de aparentemente querer marcar local no banheiro com seu punhado de cabelo (não é de propósito, seu idiota). Eu a quis. Eu a quero todos os dias de minha vida. E não ligo se ela ficar feia no futuro, porque eu também vou ser feio, então tá de boa (idiota²).
Ele me disse o motivo do tapa olho depois de um ano de namoro. Ele disse que tinha perdido a visão quando quis defender um amigo numa briga. O cara passou uma faca cortando o olho direito. Ele me mostrou, e tinha uma lente vermelha. Ele disse que achava daora, por isso usava. Meu Deus que piá tongo (é daora mesmo, sou duocolor). E assim, termina um simples texto (simples? Tá mais pra um rascunho da Bíblia), sobre eu, o idiota do meu namorado (lindo, como mamis me disse), e de como eu amo ele (repete, preciso disso).
Dois de julho. Outono. Ah, cara, é uma bosta sair nesses climas só pra entregar um livro na biblioteca. Um frio terrível naquela manhã, tudo porque a doente da minha irmã “ainn, precisa entregar hoje de manhã senão leva multa”. Guria chata. Então, eu andei toda aquela bosta de avenida pra chegar aos confins do puteiro do inferno e encontrar a biblioteca (awn, que lindo, ele marcou um encontro com a biblioteca. Casamento é quando?). Eu cheguei ao balcão eu congelei.
Congelou mesmo. Até eu que sou distraída reparei. Ah, não foi por algo bom não, ele passou mal porque pegou uma mini-hipotermia (aquele treco de ficar congelado). Galerinha do atendimento colocou umas roupas quentes nele (sim, aparentemente ele não sabe a estação e também não sabe que pijama não é roupa para sair [tenho meus motivos]). Mas ele era bonito. Sim, eu sou fria, não burra. Ele tinha uns cabelos pretos bagunçados, meio por causa do vento, meio visto que ele desarrumava, e só mostrava apenas o olho esquerdo, que era preto. O outro olho estava tampado com um tapa-olho, acho que é aquelas pira de cosplay.
Depois de eu ter recebido roupas quentes e ter tomado um café quente que me deram, melhorei. Eu estava com aquela roupa porque tinha acabado de acordar e eu estava de pijama, sim aqueles calções ridículos e camiseta solta. A bermuda era listrada azul e branca, e a camiseta era verde com uma estampa tosca de marinheiro. Digamos que eu demore pra acordar e seja um idiota (você e a torcida do Corinthians acha isso). Mas depois daquilo, reparei na moça que estava sentada numa mesa, lendo um livro, tentando não rir e apontar pra minha cara (claro, eu tenho culpa se um doente sai da porta de pijama entregando livros). Então, eu reparei. Ela tinha miopia, usava uns óculos esquisitos e seu cabelo parecia que uma vaca fez o corte (não estava tão ruim assim [pra você]).
Merda, ele reparou. Ele me encarava como se fosse algum psicopata, e mesmo tendo entregado o livro, ele continuou sentado me observando. Eu tentei focalizar o livro, nem lembro agora, acho que era algo sobre terror. Dá pra notar que eu perdi totalmente a concentração. Eu estava ficando com vergonha, eu não queria realmente estar sendo observada por um estranho (no sentido de ser um desconhecido, e por ser estranho também).
“Eu vou lá”, dizia mentalmente. Mas tudo o que eu fazia era olhar e tomar um gole do café. Como puxar assunto com alguém estando de pijama? Acredito que nem mesmo James Bond seduziria alguém de pijama. Mas eu dei um passo, e segui. Ela não estava bonita, e nem mesmo ajeitada. Ela era um tipo de garota que normalmente eu não conversaria.
“- Ahn, eu posso estar de pijama, mas eu sou um cara bacana. E também, sei fazer rimas, com oxítonas e com a palavra visitas. Mas esquece. Tudo bom?”. Eu não acredito que eu achei engraçada essa montanha de merda. Eu ri. “- Tudo bem, mas por que está falando comigo? E quem é você?”. Ele ficou em silêncio por alguns minutos e me solta: “Eu posso ser quem você quiser. E eu te achei linda, e por isso estou falando contigo”.
Que merda eu estava falando, brigava comigo mesmo mentalmente. Tá brega, tá ridículo, tá estranho. Consigo ouvir cochichos das mesas ao lado, das pessoas rindo do meu jeito de falar com ela. Fico imaginando o que ela pensa de mim, provavelmente algo do tipo, “que cara é esse meu Deus, ele é louco?” (eu realmente pensei isso). Ela ficou vermelha. Vermelha. Meu Deus. Não é possível que algo como uma cantada tão ruim dessa funcionou.
Sim, eu fiquei envergonhada. Pela última frase, especialmente. De repente, aquele cara estranho de tapa olho e de pijama me cativou, sabe quando você está com muita fome, e de repente o cheiro te guia? É mais ou menos isso que me fez sentir (caralho, eu sou uma comida agora). E de repente, sem obter qualquer tipo de controle, eu já era dele. Sim, eu já era dele, era a primeira conversa, primeiro olhar, e ele já podia dizer que eu era apenas dele. Digamos que ele tenha me ganhado (nossa, gente, eu preciso de troféus).
E a gente, subitamente começou a conversar. Ela me falou seu nome, o que fazia, onde morava, do que gostava e do que não gostava (nota: não quis fazer isso, mas perdi o controle). Eu ri, e de repente, eu era dela. É algo esquisito de dizer, é algo indescritível. Sabe aquela sensação de quando você chega ao seu quarto, olha pra sua cama, dizendo que é aqui que quer ficar? Eu queria ficar pra sempre ali.
Ficamos quase duas horas conversando, até que ele disse que precisava ir embora. Eu era fria, mas eu sentia aquele negócio infantil de “por que precisa ir? Fica.” Mas eu não disse nada. Ele me pediu meu telefone. Minha nossa gente, tudo isso no primeiro dia e na primeira vez que o vi na vida. E pasme, eu dei meu telefone. Sem pestanejar. Sem reclamar. Sem sequer um “por que tu queres meu telefone?”.
Ela me deu o telefone. Ela. Me. Deu. O. Telefone. ELA ME DEU O TELEFONE, CARALHO. Eu me segurei pra sair calmamente como se fosse a coisa mais natural do mundo. Segui calmamente até a saída, esperei ir umas quadras a frente e comecei a pular e correr que nem como se tivesse ganhado na loteria. Doença mental é foda mesmo. Sorri pra gente mal-humorada, abracei crianças desconhecidas, e dancei ao passar a faixa de pedestre. Era um sentimento tão vivo e tão esquisito.
Ele acha que eu não vi fazendo essas doideiras. Ele acha que eu não reparei a felicidade no único olho dele, como se eu tivesse salvado a sua vida. Ele tinha algo. E assim, de repente, foi. Quando eu reparei, eu já estava namorando fazia cinco anos com esse imbecil. E quando eu reparei de novo, mesmo passando cinco anos, parecia que era os primeiros meses. Claro, brigas é natural. Por idiotice também. Mas, nada que uma boa bebedeira e uma boa noite de sexo não resolvam.
Eu a achei esquisita naquele dia. Mas, depois que saímos na segunda vez, ela estava linda. Ela tinha uns olhos claros, bem verdes, e usava aqueles mesmo óculos que parece que agora encaixava perfeitamente no rosto dela, e aquele sorriso, meu bom e querido Deus se isso for teu sinal eu acho que eu acredito em você. Ela me contou que odiava romances (eu sempre adorei), odiava música lenta (eram as que tocavam no meu rádio), odiava filmes românticos e de terror (eu gostava de ouvir o povo gritar de medo no cinema e assistia filmes de romances pra agradar minha irmã), e não suportava a ideia de comer pizza (meu Deus, que mundo é esse onde não se gosta de pizza?). Mas, mesmo com todos esses opostos, eu a quis.
Ele era algo completamente diferente de mim, era estranho e tosco. Mas mesmo assim, mesmo com todos essas manias dele, eu o quis. Eu o quis quando terminou o encontro, ele podia fazer uma cirurgia em minha alma como quisesse. Ele me deu um beijo, e sutilmente, eu retribuo. Droga. Eu tinha regras de primeiros encontros que eu seguia à risca, mas ele me fez esquecer todos eles. Beijos, beijos e mais beijos. Beijos no carro dele. Beijos no portão de casa. Beijos em casa. Beijos no sofá de casa. Corpos nus no sofá. Sexo. Amor. Fazia tempo que as palavras “beijo”, “amor” e “sexo” não apareciam na minha vida.
Cara, eu era virgem. Eu tinha quase vinte e três anos e era virgem. Sim, like a virjão lvl paladino 99. Eu zerei quase todos os RPGs (pesquisa se não souber, eu também não sabia), e sabia de cor a sequência de filmes do Star Wars e Lord of the Rings. E ela, seus olhos, me guiavam em todos os movimentos que eu fazia. Eu era um bosta mesmo comparado com o que ela era. Ela dizia que “não dou a mínima por quem você era, eu ligo pra quem você é agora. Meu”. Meu coração pareceu que ia entrar em combustão espontânea. E sim, eu era dela. Consenti.
Ele era virgem. E eu a experiente. Me senti meio mal por ser alguém que “transou mais que ele”. Mas, ele sorriu pra mim e disse “você é perfeita”. Meu Deus, que homem (obrigado, obrigado, *barulho de aplausos*). E assim, estamos completando cinco anos. É algo que se deve comemorar não?
Cinco anos. Cinco anos aturando aquele bicho que amo. Cinco longos anos aguentando a TPM, aguentando o ciúme, aguentando até mesmo as manias toscas de aparentemente querer marcar local no banheiro com seu punhado de cabelo (não é de propósito, seu idiota). Eu a quis. Eu a quero todos os dias de minha vida. E não ligo se ela ficar feia no futuro, porque eu também vou ser feio, então tá de boa (idiota²).
Ele me disse o motivo do tapa olho depois de um ano de namoro. Ele disse que tinha perdido a visão quando quis defender um amigo numa briga. O cara passou uma faca cortando o olho direito. Ele me mostrou, e tinha uma lente vermelha. Ele disse que achava daora, por isso usava. Meu Deus que piá tongo (é daora mesmo, sou duocolor). E assim, termina um simples texto (simples? Tá mais pra um rascunho da Bíblia), sobre eu, o idiota do meu namorado (lindo, como mamis me disse), e de como eu amo ele (repete, preciso disso).
0 comentários:
Postar um comentário