sábado, 5 de janeiro de 2013

Despedida


"Ao menos pra mim
Não sei ser assim
Fingir que nada aconteceu
Enquanto você
Vê tudo crescer
Eu vejo o que se perdeu"

(Emoponto - Despedida)



Oi, aqui estou novamente
Com minha mente indecente
Faz um certo tempo que evito lembrar seu nome
Para não lembrar daquela tarde que pouco a pouco some

Como você acha que ando me sentindo
Além de estar indo pro fundo e caindo?
Quanto você acha que restou 
Daquilo que tu quebrou?

Um relógio sem ponteiros
Ele consegue funcionar?
Uma escuridão sem isqueiros
Ela consegue se amenizar?

Um lápis sem ponta
Ele de alguma forma conta?
Uma casa sem ninguém pra morar
De alguma forma é legal olhar?
É assim que hoje em dia está...

Ao que me parece, acostumei
Com o fato de que eu não sei
De maneira alguma, amar
E será assim até minha vida acabar

E você dizia
Jurava aos céus que nunca me deixaria
E assim definirei você
Igual à um bom sonho ao amanhecer

Poderia te chamar de mentirosa
Poderia te xingar, e falar de maneira maldosa
Mas, isso não condiz com meus princípios
Que fiz quando estive acima deste precipício

Se eu te encontrar na rua
Não se sinta mal se eu te ignorar
Só pelo fato de eu me lembrar
Minha vida continua sendo sua

É questão de tempo eu te esquecer
Eu mandar tudo pro inferno e voltar a viver
Como eu vivia...antes de te conhecer

E o pôr-do-sol aparecerá depois
Que eu conseguir apagar nós dois
Agora está tudo diferente
Daquele meu pensamento ausente

E eu ainda quero falar pra você
O quanto eu te odeio
E aquele idiota ao seu lado também
Quero falar que eu quero te esquecer
E abraçar o amor verdadeiro que ainda não veio
Quem saberia dizer quem?

E, é hora da partida
De todas as lágrimas que derramei
De todos os mundos que eu montei
Só pra você
E, é hora da despedida
De todas as vezes que gritei seu nome
Que agora some
Pra eu de vez começar a viver

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