domingo, 29 de maio de 2011

Me Acorde Quando Eu Estiver Morto Por Dentro

"Wake me up when i was dead inside
Because I never get say goodbye
For my heart, for my feelings
And now i lose myself in that things" (G$S [ou seja,minha autoria])



Ás vezes eu olho e vejo tantas pessoas ao meu redor, parece que tenho bastante do que chamam de amigos. Mas quando eu estou com eles, me sinto tão sozinho. Me sinto vazio, e nada disso consegue tampar esse buraco. E as pessoas me perguntam se eu estou bem, e eu digo que sim.

Não, não estou. Essa dor que eu insisto em guardar só pra mim, só pra esse simples perdedor. Essa dor que engole meu coração cada vez mais, vou guardando em palavras, que vão se sobrecarregando pouco a pouco. Essa chuva que insiste em me machucar, vou apenas caminhando.

E quando percebo, estou caminhando sozinho. E quando percebo, eles estão á cinquenta passos á frente de mim. Confesso, estou indefeso. Confesso, eu nem sei se chegarei no final. Sou o último entre todos, correndo no vazio da escuridão.

As pessoas espantadas, tentam me consolar e dizendo mentiras que só me machucam cada vez mais. Eu pensei que o certo seria a sinceridade.Quem estará me esperando na linha de chegada? Quem estará torcendo por mim? O vazio e o nada.

Eu me acostumei com a idéia de que sou a escória dessa galera, que sorri, que finge, que ama. Eu me acostumei de que sou um perdedor que não deveria estar aqui nestes momentos. Eu não faço falta nestes lugares que os acompanho.

Sou apenas a sombra deles, apenas a lágrima que escorre do meu rosto. Eu queria poder jogar tudo o que eu tenho para o alto. É, eu ando só. Apenas a minha sombra anda comigo de mãos dadas, e apenas os meus olhos são meus companheiros.

Tenho uma vida imperfeita, um sorriso morto, e apenas o pássaro da dor. Quem serei eu? As vozes ecoam em minha mente. As notas de um piano parecem gritos de sono. As pessoas a qual amo, são cartas que adiam a minha morte.

Quando eu amei, ou pelo menos pensei que amei, sabia o que dizer, fazer, tentar. E o que sobrou? Lágrimas? Cacos? Nada. Nem isso, sobrou apenas eu, eu, o idiota. O idiota que perde seu tempo escrevendo poemas e poemas.

Quem sabe, eu possa morrer logo, pelo menos por dentro. Quem sabe, um dia, eu não precise amar, gostar, respeitar alguém. Pois esse coração é um idiota que acha que sabe de tudo, e bem no fim, não sabe de nada. Queria abraçar o vento, o meu único companheiro neste dia frio e vazio.

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