sábado, 5 de março de 2011

Flores (Parte 2)



Depois que chegara no shopping, procurou uma loja com roupas baratas, e resolveu ver o que tinha. Havia roupas lindas, aquele local era perfeito para arranjar alguma roupa decente. Procurara algumas roupas bonitas, porém, não gostou de nenhuma...



Duas horas depois, ele chegara em casa com sacolas de roupas na mão. Sua tia ironizou dizendo que quem iria imaginar que ele tinha um bom gosto. Ele subiu as escadas e pediu para chamá-lo só na hora do jantar.



Depois de passarem horas, o seu tio o chamou. Ele demorara meia hora para se arrumar e depois descera. Sua tia se assustou ao vê-lo. Ele nunca havia se arrumado daquele jeito. Com uma camisa branca aberta, uma básica preta por baixo, com uma jeans e um all-star azul.



Eles, então, entraram no carro e foram em direção á casa de Mary. Vitória estava em seu quarto se ajeitando. Ela sabia que era uma noite especial e sem igual. A campainha tocou. Ele foram recebidos muito bem por Mary. Lucas perguntou de Vitória, e ela respondeu que Vitória o estava esperando no jardim dos fundos.



Ele estranhou o por que que ela estava esperando lá. Ele resolveu ir ao encontro dela. A encontrou linda, esbelta e pensativa. Sua cabeça estava sobre sua mão, parecia que estava refletindo. Ela o questionou:


- Sabe por quê que o que mais gosto são as flores?


Ele entendeu que ela precisava desabafar, falar.


- Por quê? - ele indagou -


- Porquê, mesmo com o vento, que faz ela serem derrubadas, elas se levantam. Mesmo com a grande chuva, que as fazem chorar, elas se levantam.


- Sabe por que eu gosto de você? - ele disse sincero -


- Por quê? - ela ficara um pouco envergonhada -


- Porquê você é que nem elas.


Um vento forte soprou naquele instante.


- Veja, você é uma grande guerreira. Quando vem as pessoas, que são como o vento,que querem te derrubar, você se levanta mesmo assim. Mesmo quando acontece as preocupações e os problemas, que são como a chuva, mesmo chorando você se levanta. E também tem algo em você que é idêntica a uma flor.


- O quê? - ela já estava super vermelha -


- A beleza - ele sorriu - Por isso te amo tanto.


- Você me ama? - respondeu gaguejando -


Ele roubara um beijo. Um beijo calmo, sutil, um beijo que todo mundo gostaria de sentir. Começara a chover na cidade. Uma chuva torrencial, e só quando começou a chover que eles haviam parado de se beijar. Eles já estavam encharcados e Vitória indagou:


- Tô toda molhada...


-...- ele havia maliciado -


- Pela chuva - disse com um tom de reprovação -


Ele sorriu.


- Ah, e mais uma coisa! - ela disse convicta -


- O quê? - ele perguntou confuso -


- Eu também te amo - ela piscou e foi para seu quarto -


Ele entendeu que as flores além de belas e guerreiras são...Delicadas.

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