segunda-feira, 4 de julho de 2011

Paciência

"Vamos devagar, hoje é segunda-feira
O curso de domingo não me deu colher de chá
Eu vou riscar, eu sou um giz
Vou desenhar, um chafariz
Me refrescar, me renovar
Meu melhor amigo só me liga a cobrar
E eu já excedi minha cota de aspirina
Quero andar sem tropeçar
Mas caso eu desmaiar
Toma conta de mim, que "mim" vai precisar
O meu cansaço não me deixa mais pensar
Me deixa mais pensar"  
(Me Sinto Um Repolho - 2ois)






Eu queria tanto dizer que estou feliz, mas, se eu estou triste, por que diabos eu vou dizer que está tudo bem? Nada está bem, só vai ficar bem quando você vir aqui ou eu ir aí. Me promete que vai me esperar, me promete que sempre vai estar aí para mim.


Se você me prometer isso, eu prometo que se você me chamar, eu estarei aí ao seu lado. Só apenas me prometa que amanhã, ou algum dia desses, eu irei acordar escutando você sussurrar "Bom Dia" em meu ouvido.


Alguém me disse uma vez que eu sou gente boa. Não sou. Sou mais um neste mundo esquisito, sou apenas um alguém fingindo ser ninguém. Crio fantasmas na esperança deles sumirem, crio dores na esperança de que alguém venha amenizá-la.


E você, o que vai fazer agora que tem minha alma? Quer dizer, você já à tem há muito tempo. E agora, você vai juntá-la à sua? Eu não queria que você deixasse ao vento, é frio. Eu não queria que você deixasse no chão, é sujo.


Será que você pensa tanto em mim como eu penso em você? Já estou farto de me deitar no travesseiro... Será que você se lembra das minhas palavras ridículas? Será que você ri das minhas piadas sem-graça? Eu não consigo rir, pois penso o tempo todo em você.


Tantas perguntas que eu queria te perguntar, tantas respostas eu quero te dar, então, me dê uma resposta agora. Vai fazer o que em relação à mim? Não sou o que você espera, mas eu tenho que acreditar que você virá para mim como e a primavera, vem me esfriar de um jeito quente, e acreditar que você irá partir igual ao verão, que vou poder acreditar que você virá amanhã.


Eu posso, qualquer dia desses, pegar um ônibus e chegar aos seus braços, mas me pergunto se meu coração será suficiente pra você se aquecer. Enquanto isso, vou escrevendo canções, muitas vezes sem sentido algum, e tentando imaginar seu rosto e tentando desenhá-lo em uma folha de caderno suja. 

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