Um sorriso, o primeiro piso, foi aonde eu pisei
Um rio eu avistei e logo depois eu mergulhei
O riacho perto do rio que são iguais ao mar
Tem água pra nadar, esquecer de pensar
O calor, a dor, o sabor de um sorvete quente
O abraço, um passo, o cansaço dessa gente
Lentamente,seguindo em frente, subitamente
Todo mundo fica surpreso quando cai um simples dente
A fama, o pé na lama, a dor de quem ama
Saberia, quem diria, que eu sorriria
Quando você fosse partir, sumir, daqui
Eu abraçaria, largaria, minha malas no chão
A poesia, hoje em dia, não poderia
Expressar melhor, pior, que um pôr-do-sol ao fim do dia
A dilatação, do meu coração, a canção
Que repete mais de um refrão
São tão simples, como tu dizes
Mas quem sabe, á tarde, o raio se parte
E canta, encanta, seu sorriso
E você sabe, espero que largue, essa sua ignorância
A distância, sem importância, sem infância
Tudo sem sentido, o tempo perdido, lendo um livro
Uma frase, dá livre-passe, pra vida
E pode acreditar, sem reclamar, há quem diga
Que o mundo, em um segundo, irá acabar
Que a escória, em nossa memória, não irá perdoar
Digamos, ouçamos, que a poesia prevalecerá
Hoje e sempre, ontem e sempre a frente, do povo
Novo, louco, sem a sensação
Sem notar, que o tempo não vai voltar, querem apreciar
A paisagem, a miragem, a imagem
Tudo vai voltar ao seu lugar
1 comentários:
muito bom
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